Lua sempre quis ser uma bruxa. Sempre desejou ter poderes mágicos que facilitariam seu modo de viver. Queria uma varinha que pudesse lhe abrir portas, que lhe ajudasse a encontrar algo perdido.
Quando conheceu Carlos, quis aprender a ler mentes e entrelinhas.
Porém, quando se viu apaixonada, desejou apenas que fosse amada também.
No mesmo instante em que descobriu que seu sentimento não era recíproco, voltou a querer seus poderes mágicos. Acreditava que bastava um empurrão para que Carlos percebesse que ela era feita para ele.
Lua, no entanto, caiu em si rapidamente. Magia desse tipo nunca existiu. Para ela, esse era o tipo mais raro de feitiço. Aquela velha mágica chamada amor correspondido, Lua jamais encontrara.
Toda noite ela sonhava que Carlos despertava de um sono profundo, e voava até ela com a notícia mais bonita do universo. Ele lhe dizia, toda santa noite, que ela encontrara seu feitiço impossível.
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