E então você cansa. Você olha no espelho, encara seu próprio rosto e não gosta do que esta vendo. A gente cansa de ser o que os outros querem que sejamos. A gente cansa de se privar do que queremos para fazer a vontade alheia. A gente cansa de se omitir diante de algumas situações por medo de magoar aos outros. A gente cansa de ser agradável o tempo todo. A gente cansa de sorrir sorrisos vazios, e a gente promete só sorrir outra vez quando for de verdade.
Quando isso acontece cedo, é bom. Ainda temos tempo para nos entristecermos por dois dias. Temos tempo de refletir. Temos tempo de decidir e dizer chega. E então a pior parte inicia.
A gente tem que começar a descolar a máscara, que está grudada com um tipo de cola mais eficaz que Super-Bonder, e isso machuca, demora dias, talvez semanas, meses ou anos. A gente chora, a gente grita, a gente pula, a gente sente raiva, a gente bate na mesa, a gente corre, a gente se desespera. E aí acaba. Jogamos a máscara no lixo e começamos tudo de novo, de preferencia do jeito certo. Avisamos aos que estão perto que tudo mudou, seja de modo direto, ou com nossas novas atitudes. E então podemos começar a gostar do nosso novo eu.
Eu tinha uma mascara dessas até uns dois anos atrás. Era meio que obrigada a gostar dos amigos de amigos, para ser sociavel. Hoje, se não gosto, não gosto. Tira um peso da gente, né? Outro texto super bonito. :)
ResponderExcluirBeijos
Acho que to vivendo isso. To cansada de todas essas coisas aí. Mas pelo que eu to vendo eu uso muitas máscaras, uma por cima da outra.
ResponderExcluirVou tentar me reencontrar.
Obrigada pela visita ao Nada de perfeição.
Volte sempre, sempre, sempre! rs
Beijos
lindo texto ;)
ResponderExcluirEu já passei por isso, mas com o tempo deixei de lado, e começei a viver .
Estou ti seguindo, me segue Também
Tem Twitter? @rubimll
Beijo,;*
G., eu já disse que amo de paixão seus textos? São íncriveis, e eu super me identifico. Com este, então! Doí demais assumir o que você é, impor sua opinião, dar um foda-se para as pessoas que não a aceitam. Pode parecer meio ingrato o que vou falar, mas mal vejo a hora de dar o fora do lugar onde eu vivo, e finalmente abrir minhas asas. Beijos ;*
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