Andando pelas ruas cheias do centro da minha cidade, do lado direito carros passam deixando uma fumaça cinzenta e mal cheirosa. Do lado esquerdo passa o ônibus, também espalhando sua fumaça por todos os lados. De repente uma pessoa passa por mim, e sinto o perfume suave que ela usa. Aproveito o cheiro bom enquanto ele dura, e continuo minha caminhada, me afastando cada vez mais do centro, até que chego no meu bairro, e lá o ar está menos poluído. Posso até sentir o cheiro das flores que passam por mim. Paro numa área cheia de árvores, me sento num banco de madeira, bem à frente de um pé de Imbuia. Fico aspirando o cheiro de mato que rodeia aquele ambiente.
Perfume é a futilidade número sete, seja ele perfume líquido, engarrafado, cheiros pelo ar, cheiro da pele, cheiro da flor, cheiro de café, cheiro de comida caseira ou do doce da avó.
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